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 Mangá

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Crystal
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Crystal


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MensagemAssunto: Mangá   Mangá EmptyQui Out 08, 2009 2:18 am

O que é?

O
mangá ou manga é a palavra usada para designar as histórias em
quadrinhos feitas no estilo japonês. No Japão, o termo designa
quaisquer histórias em quadrinhos.

Vários mangás dão origem a
animes para exibição na televisão, em vídeo ou em cinemas, mas também
há o processo inverso em que os animes tornam-se uma edição impressa de
história em sequência ou de ilustrações.

História

O
mangá é um gênero da literatura japonesa e é caracterizado por seus
quadrinhos. Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII
d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os
emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma
história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o
Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da
pintura.

A partir da metade do século XII, surgem os primeiros
emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de
emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga,
atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em
Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após
longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha
a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No
período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas
eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas
rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler,
antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o
ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da
estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de
1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos
irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes
formas: Kanji, Hiragana, Katakana e Romaji (Manga).

Os mangás
não tinham, no entanto, sua forma atual, que surge no início do século
XX sob influência de revistas comerciais ocidentais provenientes dos
Estados Unidos e Europa. Tanto que chegaram a ser conhecidos como
Ponchie (abreviação de Punch-picture) como a revista britânica, origem
do nome, Punch Magazine (Revista Punch), os jornais traziam humor e
sátiras sociais e políticas em curtas tiras de um ou quatro quadros.

Diversas
séries comparáveis as de além-mar surgem nos jornais japoneses:
Norakuro Joutouhei (Primeiro Soldado Norakuro) uma série
antimilitarista de Tagawa Suiho, e Boken Dankichi (As aventuras de
Dankichi) de Shimada Keizo são as mais populares até a metade dos anos
quarenta, quando toda a imprensa foi submetida à censura do governo,
assim como todas as atividades culturais e artísticas. Entretanto, o
governo japonês não hesitou em utilizar os quadrinhos para fins de
propaganda.

Sob ocupação americana após a Segunda Guerra
Mundial, os mangakas, como os desenhistas são conhecidos, sofrem grande
influência das histórias em quadrinhos ocidentais da época, traduzidas
e difundidas em grande quantidade na imprensa cotidiana.

É então
que um artista influenciado por Walt Disney e Max Fleischer revoluciona
esta forma de expressão e dá vida ao mangá moderno: Osamu Tezuka. As
características faciais semelhantes às dos desenhos de Disney e
Fleischer, onde olhos (sobretudo Betty Boop), boca, sobrancelhas e
nariz são desenhados de maneira bastante exagerada para aumentar a
expressividade dos personagens tornaram sua produção possível. É ele
quem introduz os movimentos nas histórias através de efeitos gráficos,
como linhas que dão a impressão de velocidade ou onomatopéias que se
integram com a arte, destacando todas as ações que comportassem
movimento, mas também, e acima de tudo, pela alternância de planos e de
enquadramentos como os usados no cinema. As histórias ficaram mais
longas e começaram a ser divididas em capítulos.
O sentido de leitura de um mangá japonês

Osamu
Tezuka produz através de seu próprio estúdio, o Mushi Production, a
primeira série de animação para a televisão japonesa em 1963, a partir
de uma de suas obras: Tetsuwan Atom (Astro Boy). Finalmente a passagem
do papel para a televisão tornou-se comum e o aspecto comercial do
mangá ganhou amplitude, mas Tezuka não se contentou com isso. Sua
criatividade o levou a explorar diferentes gêneros — na sua maioria, os
mangás tinham como público-alvo as crianças e jovens —, assim como a
inventar outros, participando no aparecimento de mangás para adultos
nos anos sessenta com os quais ele pôde abordar assuntos mais sérios e
criar roteiros mais complexos. Ele também foi mentor de um número
importante de mangakas como Fujiko & Fujio (dupla criadora de
Doraemon), Akatsuka Fujio, Akira "Leiji" Matsumoto, Tatsuo Yoshida
(criador de Speed Racer) e Shotaro Ishinomori.

Assim, os mangás
cresceram simultaneamente com seus leitores e diversificaram-se segundo
o gosto de um público cada vez mais importante, tornando-se aceitos
culturalmente. A edição de mangás representa hoje mais de um terço da
tiragem e mais de um quarto dos rendimentos do mercado editorial em seu
país de origem. Tornaram-se um verdadeiro fenômeno ao alcançar todas as
classes sociais e todas as gerações graças ao seu preço baixo e a
diversificação de seus temas. De fato, como espelho social, abordam
todos os temas imagináveis: a vida escolar, a do trabalhador, os
esportes, o amor, a guerra, o medo, séries tiradas da literatura
japonesa e chinesa, a economia e as finanças, a história do Japão, a
culinária e mesmo manuais de "como fazer", revelando assim suas funções
pedagógicas.

Estilos

Para
os japoneses as histórias em quadrinhos são leitura comum de uma faixa
etária bem mais abrangente do que a infanto-juvenil. A sociedade
japonesa é ávida por leitura e em toda parte vê-se desde adultos até
crianças lendo as revistas. Portanto, o público-consumidor é muito
extenso, com tiragens na casa dos milhões e o desenvolvimento de vários
estilos para agradar a todos os gostos.

Por isso os mangás são
comumente classificados de acordo com seu público-alvo. Histórias onde
o público alvo são meninos — o que não quer dizer que garotas não devam
lê-los — são chamados de shounen (garoto jovem, adolescente, em
japonês) e tratam normalmente de histórias de ação, amizade e aventura.
Histórias que atualmente visam meninas são chamadas de shoujo (garota
jovem em japonês) e têm como característica marcante as sensações e
sensibilidade da personagem e do meio (também existem garotos que leem
shojo.). Além desses, existe o gekigá, que é uma corrente mais realista
voltada ao público adulto (não necessariamente são pornográficos ou
eróticos) e ainda os gêneros seinen para homens jovens e josei para
mulheres. Os traços típicos encontrados nas histórias cômicas (olhos
grandes, expressões caricatas) não são encontrados nessa última
corrente. Existem também os pornográficos, apelidados hentai. As
histórias yuri abordam a relação homossexual feminina e o yaoi (ou Boys
Love) trata da relação amorosa entre dois homens, mas ambos não possuem
necessariamente cenas de sexo explícito.

Formato

A
ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja,
inicia-se da capa do livro com a brochura à sua direita (correspondendo
a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita
para a esquerda. Alguns mangás publicados fora do Japão possuem a
configuração habitual do Ocidente.

Além disso, o conteúdo é
impresso em preto-e-branco, contendo esporadicamente algumas páginas
coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em papel reciclado
tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa.

Os mangás são
publicados no Japão originalmente em revistas antológicas. Essas
revistas com cerca de 300 à 800 páginas são publicadas em
periodicidades diversas que vão da semana ao trimestre. Elas trazem
capítulos de várias séries diferentes. Cada capítulo normalmente tem
entre dez e 40 páginas. Assim que atingem um número de páginas em torno
de 160~200, é publicado um volume, chamado tankohon ou Tankōbon, no
formato livro de bolso, que então contém apenas histórias de uma série.
Esses volumes são os vendidos em diversos países dependendo do sucesso
alcançado por uma série, ela pode ser reeditada em formato bunkoubon ou
bunkouban (完全版) (mais compacto com maior número de páginas) e wideban
(ワイド版) (melhor papel e formato um pouco maior que o de bolso).

Uma
das revistas mais famosas é a Shonen Jump da editora Shueisha. Ela
publicou clássicos como Dragon Ball, Saint Seiya (ou Cavaleiros do
Zodíaco), Yu Yu Hakusho e continua publicando outra séries conhecidas
como Hunter x Hunter, Naruto, One Piece, Bleach e Death Note. Existem
também outras revistas como a Champion Red mensal (Akita Shoten), que
publica Saint Seiya Episode G (Cavaleiros do Zodíaco Episódio G), a
Shonen Sunday semanal (Shogakukan), que publicava InuYasha, e a
Afternoon mensal (Kodansha). Entre outras, podem-se citar também a
Nakayoshi (Kodansha), revista de shoujo famosa que publicou entre
outros Bishoujo Senshi Sailor Moon e Sakura Card Captors, e a Hana to
Yume (Hakusensha) que publica Hana Kimi e Fruits Basket.


também os fanzines e dōjinshis que são revistas feitas por autores
independentes sem nenhum vínculo com grandes empresas. Algumas dessas
revistas criam histórias inéditas e originais utilizando os personagens
de outra ou podem dar continuidade a alguma série famosa. Esse tipo de
produto pode ser encontrado normalmente em eventos de cultura japonesa
e na internet. O Comiket (abreviação de comic market), uma das maiores
feiras de quadrinhos do mundo com mais de 400.000 visitantes em três
dias que ocorre anualmente no Japão, é dedicada ao dōjinshi.

No Brasil

Embora
a primeira associação relacionada a mangá, a Associação Brasileira de
Desenhistas de Mangá e Ilustrações, tenha sido criada em 3 de fevereiro
de 1984, o "boom" dos mangás no Brasil aconteceu por volta de dezembro
de 2000, com o lançamento dos títulos Samurai X, Dragon Ball e
Cavaleiros do Zodíaco pelas editoras JBC e a Conrad (antiga Editora
Sampa).

Esses, porém, não foram os primeiros a chegar ao
território brasileiro. Alguns clássicos foram publicados nos anos 80 e
começo dos anos 90 sem tanto destaque, como Lobo Solitário em 1988 pela
Editora Cedibra, primeiro mangá lançado no Brasil, Akira pela Editora
Globo, Crying Freeman, pela Editora Sampa, A Lenda de Kamui e Mai -
Garota Sensitiva pela Editora Abril, Cobra, Baoh e Escola de Ninjas
pela Dealer. Porém, a publicação de vários títulos foi interrompida e o
público brasileiro ficou sem os mangás traduzidos por vários anos.
Existiram ainda edições piratas de alguns mangás[carece de fontes?]. O
mais famoso foi Japinhas Safadinhaslançado em nove edições pela
"Bigbun" (selo erótico da Editora Sampa). O mangá era uma versão sem
licenciamento de Angel de U-jin.

A popularidade do estilo
japonês de desenhar é marcante, também pela grande quantidade de
japoneses e descendentes residentes no país. Já na década de 1960,
alguns autores descendentes de japoneses, como Júlio Shimamoto, Minami
Keizi e Claudio Seto, começaram a utilizar influências gráficas,
narrativas ou temáticas de mangá em seus trabalhos. O termo mangá não
era utilizado, mas a influência em algumas histórias tornou-se óbvia.
Alguns trabalhos também foram feitos nos anos 80, como o Robô Gigante
de Watson Portela e o Drácula de Ataíde Braz e Neide Harue.

O
movimento voltou a produzir frutos nos anos 90. Com a inconstância do
mercado editorial brasileiro, existe pelo menos uma revista nacional no
estilo mangá que conseguiu relativo sucesso: Holy Avenger. Além deste
há também outras publicações bastante conhecidas pelos fãs de mangá,
como Ethora, Combo Rangers, Oiran e Sete Dias em Alesh do Studio
Seasons, e a antiga revista de fanzines Tsunami. Atualmente os
quadrinhos feitos no estilo mangá, tirando algumas exceções, como as
citadas acima, se baseia em fanzines. Em 2008 as empresas Maurício de
Sousa transformaram o seu gibi Turma da Mônica Jovem e Ediouro
Publicações em 2009 a revista Luluzinha Teen e sua Turma, em estilo
mangá.

Apesar da aceitação do estilo de história em quadrinho
japonês, a maioria das edições vêem ao Brasil com determinadas
alterações quanto ao número de páginas por edição. Muitas vezes,
dividem pela metade cada edição, elevando demasiadamente o custo pela
coleção.

Desenho de uma personagem segundo alguns elementos
típicos do gênero ecchi. Note que os contornos são enfatizados e o
cabelo desaparece na frente dos olhos, o que é geralmente o caso, mas
não sempre.

Influência em outros países


muito tempo o estilo tem deixado sua influência nos quadrinhos e nas
animações no mundo todo. Artistas americanos de quadrinhos alternativos
como Frank Miller foram de alguma maneira influenciados em algumas de
suas obras. As influências recebidas dos mangás japoneses ficaram mais
evidentes com a minissérie Ronin (1983).

Outros artistas como os
americanos Brian Wood e Becky Cloonan (autor de Demo) e o canadense
O'Malley (autor de Lost At Sea) são muito influenciados pelo estilo e
têm recebido muitos aplausos por parte da comunidade de fãs de fora dos
mangás. Estes artistas têm outras influências que tornam seus trabalhos
mais interessantes para os leigos nesta arte. Além disso, eles têm suas
raízes em subculturas orientais dentro de seus próprios países.

Histórias
em quadrinhos americanas que utilizam a estética dos mangás, são
constantemente chamados de OEL Manga (Original English-Language mangá)
ou Amerimanga.

O americano Paul Pope trabalhou no Japão pela
editora Kodansha na revista antológica mensal Afternoon. Antes disso
ele tinha um projeto de uma antologia que seria mais tarde publicada
nos Estados Unidos — a Heavy Liquid. O resultado deste trabalho
demonstra fortemente a influência da cultura do mangá em nível
internacional.

Na França existe o movimento artístico, descrito
em manifesto como la nouvelle manga. Esse foi iniciado por Frédéric
Boilet através da combinação dos mangás maduros com o estilo
tradicional de quadrinhos franco-belgas. Enquanto vários artistas
japoneses se uniam ao projeto outros artistas franceses resolveram
também abraçar essa idéia.

Na Coréia do Sul atualmente podemos
observar um movimento em direção aos mangás muito forte. Os manhwas
coreanos e manhuas chineses têm atingido vários países pelo globo. Um
exemplo claro de manhwas no Brasil são algumas histórias de sucesso
como Ragnarök e Chonchu.

Além de tudo isso, é bastante comum
encontrar histórias on-line de vários países nesse estilo e até
ilustrações mais corriqueiras como das relacionadas à publicidade.

Críticas

Uma
crítica comum aos mangás feita por ocidentais é a de que são
excessivamente violentos e pornográficos ou eróticos. Contudo, segundo
Frederik L. Schodt, esse tipo de generalização está longe da verdade,
ainda que ele admita que há sim mangás em que a pornografia e a
violência são excessivos. Para ele, esse tipo de generalização
habitualmente ignora as origens dos quadrinhos japoneses no ukiyo-e e
no kibyoshi, que costumavam retratar cenas eróticas ou violentas, além
de comparar os mangás com os quadrinhos ocidentais (Schodt refere-se
mais especificamente aos quadrinhos dos Estados Unidos que costumavam
sofrer autocensura desde a década de 1950). Vale lembrar que; no japão
existem varios estilos e tipos de manga (comedia,
ficção,policial,erótico, pornografico, aveura,terror,drama,homosexual
etc) destinados a publicos diferentes e idades diferentes, simplesmente
o que os ocidentais mais conhecem são os pornograficos e violentos,
pois as editoras ocidentais que compram a licença é que valorizam isso
visando o publico de seu pais. Apenas menos de 1% dos mangas são
lançados no ocidente.

Mesmo no Japão surgem, de tempos em
tempos, polêmicas envolvendo alguma publicação. Por exemplo, na década
de 1960, Harenchi Gakuen de Go Nagai foi acusado de erotismo excessivo.
Este mangá trata de uma escola em que acontecem situações eróticas, foi
criticado e chegou a ser queimado em público por pais. O caso de
Tsutomu Miyazaki, assassino em série japonês considerado um otaku,
levou vários pais e educadores a se preocuparem com o conteúdo dos
mangás, já que foram encontrados vários mangás e animes eróticos na
casa deste. Em resposta a esse caso, surgiu na década de 1990 um
movimento contra os "livros daninhos". Pais, professores, políticos e a
imprensa cobraram mais responsabilidade das editoras acerca do conteúdo
dos mangás e de sua explícita classificação etária. Por exemplo, o
jornal Asahi Shimbun disse em um editorial em 1990 que os mangás
influenciavam negativamente as crianças, o governo de Tóquio adotou em
1991 a "Resolução Restringindo Livros Daninhos" e criou-se uma comissão
na Dieta para discutir a questão. Tudo isso fez com que as editoras
criassem um código moral para os mangás e passassem a indicar conteúdo
inadequado na capa das publicações utilizando selos específicos. Mas,
de acordo com Alfons Moliné, pouco depois, a partir de 1993, o
policiamento diminuiu e as editoras deixaram de marcar as publicações e
de por o código moral em prática. Por seu lado, os artistas se reuniram
para defender a liberdade de expressão nos mangás. E em 2002 o mangaká
Motonori Kishi foi julgado e condenado a um ano de prisão por
obscenidade por sua obra Misshitsu. Este é o primeiro caso em que um
mangá é julgado por violação do artigo 175 do Código Penal japonês, o
qual controla o conteúdo de filmes, livros e obras de arte em geral e
gerou discussões acerca da liberdade de expressão. Segundo o juiz, o
mangá era "gráfico demais".

Nos Estados Unidos, os mangás foram
repetidas vezes alvo de discussões envolvendo o empréstimo de
exemplares de mangás ou mesmo de livros sobre eles por adolescentes em
bibliotecas ou a presença deles em seções inadequadas de livrarias. Em
2006, uma mãe pediu e conseguiu que o livro do estudioso Paul Gravett
fosse retirado das bibliotecas públicas do condado de Victorville na
Califórnia depois que seu filho de 16 anos disse ter visto imagens de
sexo no livro. Em um caso semelhante, um pai em Portland, Oregon,
descobriu que seu filho havia pego mangás com classificação para
maiores de 18 anos em uma biblioteca local. E uma livraria em
Lexington, na Carolina do Sul mudou a localização da sua seção de
mangás após receber reclamações de uma mãe.

Algumas críticas
envolvem a pedofilia, os mangás dos gêneros rorikon e shotakon (além de
jogos de videogame e pornografia na internet em geral no Japão) e a sua
proibição. Em 1999 e 2004 foram aprovadas no Japão leis criminalizando
a prostituição infantil e a criação e venda de material pedófilo, mas a
posse de tais materiais continua sendo permitida. Pressões
internacionais têm forçado o país a rever estas leis. Em 2008, a UNICEF
afirmou que o país não estava se esforçando o bastante para colocar em
prática acordos internacionais dos quais é signatário e combater a
pedofilia. Contudo, a nova legislação não deve incluir os mangás e
animes: seus defensores argumentam que regulamentações feririam a
liberdade de expressão e que os personagens não são reais e, portanto,
não são vítimas de violência.

Outra corrente de críticas se
dirige a "invasão" dos mangás no mercado ocidental. Em 2005, no álbum
Le ciel lui tombe sur la tête de Asterix o autor, Albert Uderzo, coloca
Asterix e outros personagens lutando contra Nagma, anagrama de mangá, e
contra clones que ironizam super-heróis dos Estados Unidos, no que
seria a realidade de autores europeus no presente. Contudo, o autor se
defendeu dizendo que não tem nada contra os mangás e menos ainda contra
os quadrinhos dos Estados Unidos, que teriam lhe inspirado sua
profissão, e que foi mal interpretado. No mesmo estilo, Arnaldo Niskier
da Academia Brasileira de Letras publicou em 12 de fevereiro de 2008,
coluna na Folha de S. Paulo criticando a influência dos mangás nos
jovens e afirmando que "conhecer o fenômeno é uma forma de colocar
limites em sua expansão, para que prevaleça, no espírito dos jovens, se
possível, muito mais a riqueza da cultura brasileira".
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MensagemAssunto: Central de Mangás   Mangá EmptyTer Out 13, 2009 7:20 pm

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